quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
    Hey tudo bem? Vamos falar de atentado? Espere! Antes de tudo, não está nada bem. Dia sete, janeiro de dois mil e quinze revelou-se um dia sombrio, fúnebre, lúgubre. Sepulcral. Bandeiras ao meio mastro denunciavam o luto - o dia vitimou 12 envolvidos com a Charlie Hebdo, a revista que demonstrava ser a mais satírica, ácida e popular da categoria -. Foram necessários 5 minutos para atentar contra a liberdade de expressão, o humor, a arte. Triste vitória da intolerância religiosa.
   A equipe despediu-se misteriosamente, mas provocativamente. O último tuíte, matutino, tratava-se de uma charge ironizando o líder do extremista Estado Islâmico, Abu Brk al-Baghdadi. 
     "Artistas do mundo, uni-vos, vós não tendes nada a perder a não ser vossos grilhões".
  • Stéphane Charbonnier
  • Jean Cabut
  • Georges Wolinski
  • Bernard Verlhac
  • Bernard Maris
  • Philippe Honoré
  • Mustapha Ourad
  • Fredéric Boisseau
  • Elsa Cayat
  • Michel Renaud
  • Ahmed Merabet
  • Franck D.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014
   Hey, tudo bem? Vamos falar de crimes de guerra do Império Brasileiro? A Editora Alto Astral, responsável por manter as revistas História Ilustrada e História em Foco, lança a TOP 10 (Mitos da História do Brasil, edição 1 - 2014) acusando os heróis imperiais Duque de Caxias e Conde D'Eu por agirem como criminosos de guerra. Com direito a queima de hospitais, degolação e venda de prisioneiros. Vamos conferir o texto "Guerra? Que guerra?" da escritora Maria Carolina Vieira!
    "Crianças e pré-adolescentes. Era isso o que havia para lutar pelo Paraguai nos anos derradeiros do conflito. As mães, desesperadas, acompanhavam as batalhas para tentar salvar seus filhos. E ledo engano se você pensa que esse fato amenizava a ação da artilharia. Na Batalha de Acosta Nu, por exemplo, dois mil paraguaios morreram, em sua maioria crianças, contra 26 brasileiros. Os adultos que sobraram do lado de lá lutavam usando tijolos e pedras como armas. Mulheres desarmadas que acompanhavam os soldados e ajudavam na retirada dos feridos também acabavam levando chumbo. Até a população civil sofria abusos, saques, violências e prisões em massa".
   "Outra prática sangrenta dos Aliados eram os crimes de guerra contra seus prisioneiros. Não era raro eles acabarem sendo degolados. Muitas vezes, eram incorporados à força no exército brasileiro, que fazia-os lutar contra sua própria pátria. Sem contar as vendas de prisioneiros como escravos, comércio que se tornou lucrativo. É incrível imaginar que a figura de Duque de Caxias, comandante supremo do exército na maior parte do conflito, não seja associado às atrocidades".   
    "Com vocês, nosso sádico: Luis Felipe Maria Fernando Gastão de Orléans, ou Conde D'Eu, chegou a príncipe e herdeiro do trono do império brasileiro pelo casamento com a Princesa Isabel. E uma de suas maiores atuações enquanto em território nacional foi no papel de comandante supremo do exército na Guerra do Paraguai. Sua lua-de-mel na Europa, em 1864, foi interrompida às pressas por conta de uma carta: que voltasse imediatamente, pois o Brasil estava em guerra. Depois de observar ao conflito a distância, a chance de brilhar chegou em 1869, quando Duque de Caxias demitiu-se do posto de comandante. A partir daí, Conde D'Eu foi o responsável pela fase mais bárbara da guerra. Na luta pela posse de pontos estratégicos, o genro do imperador não queria ver sobreviventes. Em uma ocasião em agosto de 1869, mandou bloquear as saídas e incendiar o hospital da cidade de Peribebuy, matando todos os que estavam dentro - inclusive enfermos, mulheres e crianças. Para acabar logo com a guerra, a ordem era clara: matar indistintamente".
    "Bisavôs da guerra química: Mosquetes, pistolas, lanças e baionetas. O arsenal bélico da Guerra do Paraguai era imenso, mas ninguém contava com a presença de primórdios das armas químicas. Em uma carta do Duque de Caxias ao imperador D. Pedro II (mantida no museu de Mitre, na Argentina), há a sugestão de que cadáveres infectados com cólera eram jogados de propósito em rios que abasteciam os inimigos. Pegou tão mal que os militares brasileiros negam a acusação até hoje". 
       Assim encerram-se as acusações dos crimes, cobertos com purpurina dourada e imperial. 


   Bibliografia: Revista TOP 10 (Mitos da história do Brasil), edição 1 - dezembro 2014, páginas 34 e 35
Maldita Guerra, de Francisco Fernando Doratioto. Editora Cia das Letras
http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Campo_Grande
   Filmografia: Guerra do Brasil - toda a verdade sobre a Guerra do Paraguai, documentário de 1987

domingo, 28 de dezembro de 2014
  Hey, tudo bem? Vamos falar do Sistema Prussiano de Ensino? "A escola é um saco"! A frase simbólica dos estudantes é uma tradição e a falta de interesse pela aula em classe é culpa de um sistema de longo histórico envolvendo até o Napoleão. Iniciava o século XIX, quando as tropas napoleônicas avançavam pela Europa, alcançando finalmente a Prússia. As tropas enviadas nessa missão tratavam-se de um exército voluntário composto por agricultores, estes que conseguiram derrotar os soldados profissionais. Da humilhante derrota nasceu, em 1819, o ensino obrigatório.   
    A teoria do filósofo alemão Fichte era que forçar as crianças a irem à escola desde muito cedo as tornariam mais leais e receosas ao poder do Estado do que à autoridade dos pais. Aqueles que não fossem, pessoas armadas viriam-nas buscar; se elas ou os pais tentassem resistir, a polícia podia aprisioná-las ou matar os rebeldes. Fichte e o Rei da Prússia raciocinaram que estas crianças se tornariam bons soldados, respeitando o poder estatal. Aos miúdos, só restava aceitar.
   Não contente, o rei queria tropas que não questionassem suas ordens. O sistema ganhou uma "proibição de interrupções". Todas as perguntas deviam começar por “posso fazer uma pergunta?”, colocando o dedo no ar e esperando autorização. Desse modo, tornavam-se "socializadas".
   O sistema foi criado para eliminar comportamentos ou perspectivas alternativas do cidadão. O estado passou a decidir as matérias ensinadas. Contudo, o rei não desejava o mesmo método de ensino para seus filhos, dos comerciantes e funcionários públicos. Eles iriam liderar e para isso precisavam ter estimuladas competências como a liderança, criatividade e independência.
   Assim foi criado um segundo e paralelo sistema. O primeiro, este que atendia 93% da população, passou a ser chamado de Escola do Povo (Volkshochschule). O segundo, este que atendia apenas a parcela privilegiada de 7% da população tornou-se a Verdadeira Escola (Realschule). 
   Horace Mann foi o responsável por trazer o Sistema Prussiano para o continente americano, indo ao país europeu para observar as escolas públicas. Mann acreditava que era essa a solução parar suprir a América de trabalhadores e soldados obedientes em sua rápida industrialização.


   Bibliografia: http://aprendersemescola.blogspot.com.br/2008/11/criao-do-ensino-obrigatrio.html
http://www.thomhartmann.com/index.php?option=com_content&task=view&id=149&Itemid=58
http://www.uniesp.edu.br/revista/revista13/pdf/artigos/06.pdf

sábado, 27 de dezembro de 2014
   Hey, tudo bem? Vamos falar de propostas ecológicas para uma melhor qualidade de vida? Iremos tratar hoje de Ecopolos, você sabe o que é um? São os espaços de convivência planejada, conjugada como polos de tecnologia, educação. Autogeridos e integrados à uma rede de comunidades, visando valores construtivos humanos como: solidariedade, empatia, tolerância, verdade, compartilhamento, saúde, privacidade, família, dignidade, respeito, aprendizado, superação, liberdade, independência e claro, uma melhor qualidade de vida. É um instrumento democrático e participativo, se baseando em responsabilidades compartilhadas por todas as partes interessadas.
   O Ecopolo trata-se também de um sistema adaptativo, aprimorando ações que já estão em curso, ao mesmo tempo em que é visionário e criativo, por propor e introduzir táticas para o futuro. Vamos conhecer agora o seu modelo de ação? Ficou curioso(a)? Confira a bibliografia + filmografia!
  • Mobilização de lideranças e criação de processos de aprendizagem e comunicação para gerar as condições necessárias para que o município adote o caminho da sustentabilidade.
  • Organização de instituições e estabelecimento de procedimentos para ações coletivas.
  • Oferecimento de um modelo de planejamento estratégico, alinhado à responsabilidade pública e privada, para o uso de todas as partes envolvidas.
  • Identificação de potencialidades e os problemas econômicos, ambientais ou sociais que afetam o município e orientação da formulação de um Plano Municipal de Desenvolvimento Sustentável.
  • Sugestão e orientação da concepção de produtos adequados á realidade econômica, ao ambiente e à qualidade de vida no município de forma a atender aos diversos níveis de expectativas econômicas e relacionamentos sociais.
  • Estimulação de atividades produtivas e de consumo sustentável no município, de forma a criar um mercado com bens de acesso para todas as camadas socioeconômicas. 


   Bibliografia: http://www.ecopolo.org.br/conheca.php
http://equilibrium.org.br/portal/ecopolos/
   Filmografia: https://www.youtube.com/watch?v=t4mRXn_pjW0

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
   Hey, tudo bem? Vamos falar de ovos Fabergé? Assim são chamadas as joias produzidas por Peter Carl Fabergé e seus assistentes no período de 1885 e 1917 para os czares da Rússia. São criações delicadas e admiradas por sua perfeição, elaboradas em ouro maciço, diamantes, rubis, safiras, combinações especiais de esmaltes. O primeiro ovo Fabergé foi encomendado pelo Czar Alexandre III, na intenção de presentear de forma especial sua esposa na Páscoa.
   O ovo, feito de ouro, abria para revelar uma gema de ouro que, por sua vez, continha uma galinha dourada com uma réplica em diamante da coroa real, adornada com um rubi. Fez tanto sucesso que deu início a uma tradição anual. Até a Revolução Socialista de 1917, haviam sido confeccionados 65 jóias que hoje são estimas em R$47.000.000,00. Olha a foto da preciosidade:



   Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ovo_Fabergé
Revista Aventuras na História, edição 137 - Dezembro 2014, página 17

   Hey, tudo bem? Meu nome é Marina, tenho 15 anos e sou de Cuiabá/MT. Estarei entrando no Ensino Médio ano que vem, então pensei que seria interessante manter um blog durante essa nova fase. Aqui tratarei de certas coisas que me interessam. Quer conhecer a proposta?  
   Aqui teremos um blog historicamente imparcial, politicamente opinativo. História, política, fatos.